Chevette 1969: A Revolução Sobre Rodas que Marcou uma Geração

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Como aqui, em terras tupiniquins, a Chevrolet Chevette SãO Paulo só vendia o grande Opala e picapes, não havia motor carroceria de chevette a venda para equipar o o Chevette.

Como aqui, em terras tupiniquins, a Chevrolet só vendia o grande Opala e picapes, não havia motor para equipar o o Chevette. Então, a GM do Brasil optou por fabricar o tal 1.4 moderno, mesmo que fosse para um único carro. Embora tecnológico para a época, esse propulsor tinha o pênalti de (também) ser muito pesado para o carro, já que era inteiramente fundido em ferro. A primeira reestilização do Chevette ocorreu em 1978, adotando as mesmas linhas básicas do Chevette americano de 1976. A família logo cresceu com a versão quatro portas e com o hatch no modelo 1980.

No final da década de 1960, o Brasil vivia um momento de transformação em sua indústria automobilística, com a chegada de novos modelos que buscavam atender uma demanda crescente por veículos acessíveis e eficientes. Nesse contexto, o Chevrolet Chevette, lançado em 1969, emerge como um ícone da manufatura nacional, representando uma opção atraente para as famílias brasileiras da época. Desenvolvido a partir da plataforma do Opel Kadett, o Chevette trouxe inovações significativas, como design moderno e motor econômico, conquistando rapidamente a preferência do consumidor. Sua relevância transcende o aspecto meramente comercial; ele se tornou um símbolo do design automotivo da época e da mobilidade urbana, influenciando gerações e consolidando-se como um clássico apreciado entre os amantes de carros antigos.

Não se tratou apenas de um rostinho bonito, o Impulse tinha tração traseira associada ao motor 2.0, que chegava a 135 cv na variante aspirada 16V e 180 cv na 2.0 8V turbo. Outro formato de carroceria que gostaríamos de termos tido foi a Aero, versão targa construída em escala reduzida pela encarroçadora Karosserie Baur, de Stuttgart (Alemanha). Porém, tivemos algo parecido com o Envemo Targa, ou Minuano, uma configuração que não devia muito em estilo para o Aero original e foi a saída em uma época de importações proibidas. O modelo especial podia custar mais do que um Opala SS6, mas destilava estilo graças ao teto de vinil removível acima dos passageiros e depois da targa. No ano seguinte estreava o motor 1.6, que nada mais era que o 1.4 com virabrequim de curso/diâmetro maior e bloco ligeiramente mais aberto para recebê-lo.

A próxima incorporou uma série de novas tecnologias e, como foi lançada em março de 1983, como modelo 1984, não houve um Corvette 1983 à venda no mercado. Uma única remanescente das unidades de pré-série foi desmontada e teve as peças escondidas por funcionários da fábrica. Anos depois, esses componentes foram encontrados, o carro foi remontado e está exposto no museu do modelo, que fica ao lado da fábrica. O Corvette, aliás, é o único carro com um museu exclusivo no mundo. Totalmente reestilizado, o Corvette chegou à terceira geração em 1968 e inovou ao trazer teto do tipo Targa, no qual era possível remover um os dois painéis laterais (havia uma barra central fixa). No ano seguinte, a Chevrolet comemorou a marca de 250 mil unidades fabricadas.

Mas a maior novidade era a inédita configuração hatch, que não por um acaso havia sido descontinuada na Europa no final de 1979 (o ferramental foi trazido para cá e a produção nacional se iniciou). Como curiosidade, o Chevette Hatch logo se tornou a sensação do mercado nacional, e por isso chegou a custar mais caro que a versão sedan. A Chevrolet surfou nessa onda com o Chevette GP, que ganhava 3 cv na potência (total 63 cv) graças à maior taxa de compressão do motor 1.4. O lado ruim é que o uso de gasolina especial, com mais octanagem e preço maior, era obrigatório, e os poucos 3 cv não valiam a pena pelo maior custo com combustível. Chevette 1.6 álcool, 1984, carro de único dono, está com pintura e alguns itens internos a fazer. O carro está num sítio, o dono está com ele desde que retirou da concessionária, com nota fiscal e manual original.

Características Técnicas

Inicialmente, o modelo era equipado com um motor de 1.4 litro, que oferecia um bom equilíbrio entre desempenho e economia de combustível. Posteriormente, foram lançadas versões com motores mais potentes, proporcionando um aumento na performance. O mercado de competição estimulava a criação destas versões especiais, já que exigia a homologação de determinado número de exemplares para permitir a inscrição em categorias da FIA (Federação Internacional do Automóvel). Também foi o caso do Vauhall 2300 HS, criado para o grupo 4 de rali e com motor 2.3 com cabeçote Lotus (inicialmente) e 135 cv - mais de 150 cv nos HSR posteriores. Essa, então, se tornava a versão mais cara do modelo, seja na carroceria hatch ou até mesmo sedan, que custava menos. Na segunda parte dessa saga vamos dar continuidade na história do Chevrolet Chevette a partir da sua grande reestilização de 1983, chamada por muitos até de nova geração.

O Chevrolet Chevette de 1969 era equipado com um motor de 1.4 litro, que proporcionava um desempenho considerável para a sua categoria. Com uma potência próxima de 65 cv, o modelo se destacava pela eficiência no consumo de combustível e pela confiabilidade mecânica. Suas dimensões compactas tornavam o carro ideal para o trânsito urbano, além de facilitar o estacionamento nas cada vez mais lotadas ruas das cidades brasileiras. O design contava com linhas suaves e um acabamento que, embora simples, indicava um cuidado estético que o tornava visualmente agradavelmente ao seu público-alvo.

Design e Estilo

O design do Chevette era um de seus pontos fortes. Inspirado nos conceitos europeus de modelos da General Motors, o carro apresentava uma aparência moderna e a sensação de espaço interno. Seus faróis retangulares e a grade dianteira contribuíam para um visual que, para a época, era considerado ousado e inovador. O interior era funcional, com um painel simples que priorizava a facilidade de uso. As opções de cores disponíveis no lançamento variavam de tons metálicos até opções vibrantes, permitindo que os compradores escolhessem uma configuração que refletisse sua personalidade.

Impacto no Mercado

Desde seu lançamento, o Chevette rapidamente se estabeleceu como um dos modelos mais populares no Brasil. A capacidade de aliar preço acessível com um conjunto que incluía conforto, desempenho e economia fez dele um forte concorrente em sua categoria. Durante a década de 1970, suas vendas dispararam, consolidando a marca Chevrolet como uma potência no mercado automobilístico brasileiro. A versatilidade do Chevette, que podia ser encontrado em várias versões, incluindo modelos de duas e quatro portas, também contribuiu para sua popularidade, atendendo tanto famílias quanto jovens motoristas.

A Herança do Chevette

O Chevrolet Chevette SãO Paulo Chevette se tornou um marco na história automotiva do Brasil, não apenas por suas características técnicas, mas também por evocar nostalgia naqueles que viveram a época de seu lançamento. Mesmo após sua descontinuação, sua presença nas ruas brasileiras permanece forte, com um culto de entusiastas que valorizam a restauração e preservação desses veículos. O Chevette, um modelo que carrega a essência da mobilidade brasileira, continua a ser admirado nas feiras e encontros de automóveis antigos, solidificando seu status de clássico entre os automóveis nacionais.

História do Chevette 1969

O Chevette 1969 é um marco na história automotiva brasileira, representando a entrada da **General Motors** no segmento de compactos no Brasil. Lançado no *final dos anos 1960*, o modelo foi desenvolvido para atender a uma demanda crescente por veículos mais econômicos e práticos. O Chevette conquistou o coração de muitos brasileiros, sendo um dos modelos mais vendidos na época, e trouxe consigo uma nova era de inovação e design em automóveis.

Design e Estilo

O design do Chevette 1969 é notável por suas linhas simples e elegantes. O modelo possuía um formato de carroceria com o estilo **sedã**, oferecendo um interior espaçoso e confortável para os ocupantes. Os faróis redondos e a grade frontal destacavam-se como características marcantes, conferindo ao veículo uma estética atemporal. O Chevette foi projetado para ser prático, mas sem abrir mão de um toque de sofisticação.

Performance e Mecânica

Equipado com um motor de **1.4 litros**, o Chevette 1969 proporcionava um desempenho respeitável para a época, com uma potência média de **70 cavalos**. Sua mecânica robusta e confiável o tornava ideal para uso urbano e viagens mais longas. O sistema de suspensão foi projetado para oferecer conforto e estabilidade, permitindo que o carro enfrentasse as diversas condições das ruas brasileiras com eficácia.

Impacto Cultural e Popularidade

O Chevette 1969 rapidamente se tornou um ícone cultural no Brasil. Sua presença nas ruas foi tão significativa que, ao longo das décadas, o modelo foi associado a memórias afetivas e nostalgia. Filmes, músicas e campanhas publicitárias muitas vezes mencionaram o Chevette, solidificando o seu status como um símbolo da *mobilidade urbana* brasileira durante os anos 70 e 80.

Manutenção e Sustentabilidade

Um dos fatores que contribuíram para a longevidade do Chevette 1969 entre os entusiastas de automóveis é a sua facilidade de manutenção. As peças eram acessíveis e muitos mecânicos tinham experiência com esse modelo. Além disso, o Chevette é um exemplo de veículo que pode ser considerado em termos de sustentabilidade, uma vez que muitos proprietários restauram e preservam esses carros clássicos, promovendo a *cultura do reaproveitamento* e da durabilidade.

Legado e Relevância Atual

O legado do Chevette 1969 se estende até os dias de hoje, onde se tornou uma referência entre os colecionadores de automóveis antigos. Muitas edições do Chevette são preservadas em excelentes condições e participam de encontros e exposições dedicadas a veículos clássicos. A sua importância na história automotiva brasileira segue a influenciar novos modelos e movimentos no setor, mostrando que um carro pode ser muito mais do que um simples meio de transporte.

Conclusão

Em resumo, o Chevette 1969 representa não apenas um marco na indústria automotiva brasileira, mas também um símbolo de uma época. Com seu design icônico, desempenho notável e impacto cultural, ele continua a ser lembrado e celebrado por muitos. Sua história é um testemunho do amor e da paixão que os brasileiros têm por automóveis, e seu legado perdura nas memórias e corações dos apaixonados por carros clássicos.

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